Porque você acorda cansado mesmo dormindo 8 horas?
- Plinio von Zuben Jr

- 22 de out.
- 11 min de leitura

Você dorme as 8 horas recomendadas, mas acorda exausto como se não tivesse dormido nada? Você não está sozinho. Estudos indicam que entre 20% e 40% dos adultos relatam fadiga matinal persistente, mesmo após uma noite aparentemente completa de sono. A verdade é que quantidade de sono não é sinônimo de qualidade de sono, e entender essa diferença pode ser a chave para finalmente acordar descansado e com energia.
Neste artigo, vamos explorar as cinco principais razões científicas pelas quais você pode estar acordando cansado, mesmo dormindo o suficiente, e o que fazer para reverter essa situação.
A Diferença Entre Quantidade e Qualidade do Sono
Quando falamos em sono, a maioria das pessoas foca apenas na duração. As diretrizes da National Sleep Foundation recomendam entre 7 e 9 horas de sono por noite para adultos. No entanto, a qualidade do sono é tão importante quanto a quantidade. Um estudo publicado no Journal of Clinical Sleep Medicine demonstrou que a eficiência do sono (a porcentagem de tempo na cama realmente gasto dormindo) é um preditor mais forte de bem-estar do que a duração total do sono.
A eficiência do sono é calculada dividindo o tempo total de sono pelo tempo total na cama. Uma eficiência abaixo de 85% é considerada problemática e está associada a fadiga diurna, dificuldade de concentração e alterações de humor. Isso significa que você pode estar deitado por 8 horas, mas dormindo efetivamente apenas 6 ou 7 horas devido a despertares frequentes, dificuldade para adormecer ou sono fragmentado.
1. Sono Fragmentado: O Ladrão Silencioso da Energia
O Que É Sono Fragmentado?
Sono fragmentado refere-se a múltiplos despertares durante a noite, mesmo que você não se lembre deles pela manhã. Esses microdespertares podem durar apenas alguns segundos, mas são suficientes para interromper os ciclos naturais do sono e impedir que você atinja as fases mais profundas e restauradoras.
A Ciência Por Trás
Durante a noite, nosso sono passa por ciclos de aproximadamente 90 minutos, alternando entre sono leve (N1 e N2), sono profundo (N3) e sono REM (Rapid Eye Movement). O sono profundo, também conhecido como sono de ondas lentas, é crucial para a restauração física, consolidação da memória e regulação hormonal. Pesquisas mostram que adultos devem passar entre 13% e 23% da noite em sono profundo, o que equivale a cerca de 62 a 110 minutos por noite.
Quando o sono é fragmentado, você passa mais tempo em estágios leves e menos tempo em sono profundo e REM. Um estudo conduzido por Åkerstedt e colaboradores (2014) e publicado no Journal of Psychosomatic Research demonstrou que a variação diária na fadiga está diretamente relacionada à qualidade do sono na noite anterior, especialmente à continuidade do sono.
Causas Comuns
•Apneia obstrutiva do sono (discutida em detalhes abaixo)
•Estresse e ansiedade (aumento do cortisol noturno)
•Consumo de álcool (suprime o sono REM e aumenta despertares na segunda metade da noite)
•Cafeína tardia (meia-vida de 5 a 6 horas)
•Ambiente inadequado (luz, ruído, temperatura)
•Noctúria (necessidade de urinar durante a noite)
O Que Fazer
Protocolo de Higiene do Sono:
1.Elimine cafeína após 14h: A cafeína tem meia-vida de 5 a 6 horas, o que significa que metade da dose ainda está no seu sistema 6 horas depois.
2.Evite álcool 3-4 horas antes de dormir: Embora o álcool possa ajudar a adormecer, ele fragmenta o sono na segunda metade da noite.
3.Crie um ambiente ideal: Quarto escuro (use blackout ou máscara), temperatura entre 18-21°C, e silencioso (considere ruído branco se necessário).
4.Estabeleça um horário fixo para acordar: Isso ajuda a regular o relógio biológico e melhora a continuidade do sono.
2. Deficiência de Sono Profundo: Quando o Corpo Não Se Repara
Por Que o Sono Profundo Importa
O sono profundo (estágio N3) é o período em que o corpo realiza a maior parte da restauração física. Durante essa fase, a secreção do hormônio do crescimento atinge seu pico, facilitando a reparação muscular, o fortalecimento do sistema imunológico e a consolidação da memória de longo prazo. Além disso, o sono profundo está associado à remoção de toxinas metabólicas do cérebro através do sistema glinfático.
O Problema
Muitas pessoas conseguem dormir 8 horas, mas passam apenas 5% a 10% desse tempo em sono profundo, quando deveriam passar entre 13% e 23%. Isso pode resultar em fadiga persistente, dificuldade de concentração, sistema imunológico enfraquecido e até mesmo ganho de peso.
Um estudo publicado na revista Sleep por Brand e colaboradores (2014) demonstrou que indivíduos com maior eficiência de sono apresentavam significativamente mais tempo em sono profundo e relatavam menos fadiga diurna.
Causas da Redução do Sono Profundo
•Idade: A quantidade de sono profundo diminui naturalmente com a idade, especialmente após os 40 anos.
•Estresse crônico: Níveis elevados de cortisol suprimem o sono profundo.
•Sedentarismo: A falta de atividade física reduz a necessidade homeostática de sono profundo.
•Consumo de álcool e sedativos: Alteram a arquitetura do sono.
•Distúrbios do sono não diagnosticados: Como apneia e síndrome das pernas inquietas.
O Que Fazer
Estratégias Para Aumentar o Sono Profundo:
1.Exercício físico regular: Estudos mostram que 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana aumentam significativamente o tempo em sono profundo. O melhor horário é pela manhã ou tarde, evitando exercícios intensos 3 horas antes de dormir.
2.Exposição à luz solar pela manhã: A luz natural pela manhã ajuda a regular o ritmo circadiano, melhorando a qualidade do sono noturno. Tente obter pelo menos 10-15 minutos de luz solar nas primeiras horas do dia.
3.Suplementação de magnésio: A deficiência de magnésio está associada a sono de má qualidade. Um estudo de Luo e colaboradores (2024) publicado no Journal of Affective Disorders encontrou uma associação significativa entre deficiência de magnésio e problemas de sono, incluindo apneia. A dose recomendada é de 300-400mg de magnésio glicinato ou bisglicinato, 1 hora antes de dormir.
4.Técnicas de redução de estresse: Meditação, respiração diafragmática e yoga demonstraram reduzir o cortisol noturno e melhorar a qualidade do sono.
5.Banho quente 1-2 horas antes de dormir: A queda da temperatura corporal após o banho facilita a transição para o sono profundo.
3. Apneia Obstrutiva do Sono: O Distúrbio Silencioso
O Que É
A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um distúrbio caracterizado por pausas repetidas na respiração durante o sono, causadas pelo colapso das vias aéreas superiores. Essas pausas podem durar de 10 segundos a mais de um minuto e ocorrer dezenas ou até centenas de vezes por noite.
O Problema do Subdiagnóstico
Estima-se que 80% a 90% dos casos de apneia do sono permanecem não diagnosticados. Um estudo de Kapur e colaboradores (2002) publicado no Sleep and Breathing revelou que a maioria das pessoas com apneia do sono nunca recebeu um diagnóstico formal, apesar de apresentarem sintomas clássicos. Isso ocorre porque muitas pessoas não percebem os episódios de apneia durante a noite e atribuem a fadiga matinal a outras causas.
Sintomas Além do Ronco
Embora o ronco alto seja o sintoma mais conhecido, a apneia do sono apresenta outros sinais importantes:
•Fadiga matinal persistente, mesmo após 7-9 horas de sono
•Dores de cabeça matinais (devido à hipóxia noturna)
•Boca seca ao acordar (respiração pela boca durante a noite)
•Sudorese noturna
•Dificuldade de concentração e memória
•Irritabilidade e alterações de humor
•Sonolência diurna excessiva
•Necessidade frequente de urinar durante a noite
Fatores de Risco
•Excesso de peso (especialmente gordura visceral e no pescoço)
•Circunferência do pescoço >43cm (homens) ou >38cm (mulheres)
•Idade acima de 40 anos
•Sexo masculino (2-3 vezes mais comum)
•Histórico familiar
•Consumo de álcool e sedativos
•Posição de dormir (pior de costas)
Consequências da Apneia Não Tratada
A apneia do sono não é apenas uma questão de fadiga. Estudos mostram que a AOS não tratada está associada a:
•Hipertensão arterial (presente em 50% dos pacientes com apneia)
•Doenças cardiovasculares (risco 2-3 vezes maior de infarto e AVC)
•Diabetes tipo 2 (resistência à insulina)
•Depressão e ansiedade
•Acidentes de trânsito (risco 2-7 vezes maior devido à sonolência)
O Que Fazer
1.Avaliação médica: Se você apresenta três ou mais sintomas listados acima, consulte um médico especialista em sono para avaliação. O diagnóstico é feito através de polissonografia (estudo do sono).
2.Perda de peso: Estudos mostram que a redução de 10% do peso corporal pode diminuir o índice de apneia-hipopneia em até 26%.
3.Posição de dormir: Dormir de lado reduz significativamente os episódios de apneia em comparação com dormir de costas.
4.Evitar álcool e sedativos: Essas substâncias relaxam excessivamente os músculos da garganta, agravando a apneia.
5.CPAP (Continuous Positive Airway Pressure): Para casos moderados a graves, o uso de CPAP é o tratamento padrão-ouro, mantendo as vias aéreas abertas durante o sono.
4. Cortisol Elevado: O Hormônio do Estresse Sabotando Seu Sono
O Ritmo Circadiano do Cortisol
O cortisol, frequentemente chamado de "hormônio do estresse", segue um ritmo circadiano natural. Em condições normais, os níveis de cortisol são mais baixos durante a noite (facilitando o sono), começam a aumentar 2-3 horas após o início do sono, atingem o pico pela manhã (por volta das 9h) e diminuem gradualmente ao longo do dia.
Quando o Cortisol Fica Desregulado
O estresse crônico, ansiedade, depressão e distúrbios do sono podem desregular esse ritmo natural. Um estudo de Hirotsu e colaboradores (2015) publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism demonstrou que a privação de sono e o estresse crônico levam a níveis elevados de cortisol no final da tarde e início da noite, o que dificulta o adormecer e fragmenta o sono.
Consequências do Cortisol Elevado
•Dificuldade para adormecer: Cortisol elevado à noite mantém o corpo em estado de alerta.
•Sono fragmentado: Despertares frequentes durante a noite.
•Redução do sono profundo: Cortisol suprime o sono de ondas lentas.
•Fadiga matinal: Mesmo após dormir, você acorda cansado porque o sono não foi restaurador.
•Ganho de peso: Cortisol elevado está associado a aumento da gordura abdominal e resistência à insulina.
O Círculo Vicioso
O problema é que o cortisol elevado piora o sono, e o sono ruim eleva ainda mais o cortisol, criando um círculo vicioso difícil de quebrar.
O Que Fazer
Estratégias Para Reduzir o Cortisol Noturno:
1.Estabeleça uma rotina de "wind-down" (desaceleração): Reserve 30-60 minutos antes de dormir para atividades relaxantes. Estudos mostram que essa transição gradual reduz o cortisol e facilita o sono.
•21h: Desligue telas (TV, celular, computador)
•21h15: Banho quente
•21h30: Leitura leve ou meditação
•22h: Dormir
2.Meditação e respiração diafragmática: Uma meta-análise publicada no JAMA Internal Medicine demonstrou que a meditação mindfulness reduz significativamente os níveis de cortisol e melhora a qualidade do sono.
•Inspire pelo nariz contando até 4
•Segure a respiração contando até 7
•Expire pela boca contando até 8
•Repita 4 vezes
3.Exercício físico regular: O exercício reduz o cortisol crônico, mas evite treinos intensos 3 horas antes de dormir, pois podem elevar temporariamente o cortisol.
4.Exposição à luz natural pela manhã: A luz solar matinal ajuda a regular o ritmo circadiano do cortisol, garantindo que ele esteja baixo à noite.
5.Limite a exposição a estressores noturnos: Evite discussões difíceis, trabalho estressante e notícias negativas antes de dormir.
6.Suplementação de ashwagandha: Estudos mostram que 300-600mg de extrato de ashwagandha por dia podem reduzir o cortisol em até 30% e melhorar a qualidade do sono.
5. Deficiência de Magnésio: O Mineral Esquecido
A Epidemia Silenciosa
Estima-se que 50% a 70% da população ocidental apresente ingestão insuficiente de magnésio. Isso ocorre devido ao empobrecimento dos solos agrícolas, processamento de alimentos e dietas ricas em alimentos refinados.
Magnésio e Sono: A Conexão
O magnésio desempenha um papel crucial na regulação do sono através de vários mecanismos:
1.Ativação do sistema nervoso parassimpático: O magnésio promove relaxamento ao ativar receptores GABA (ácido gama-aminobutírico), o principal neurotransmissor inibitório do cérebro.
2.Regulação da melatonina: O magnésio é necessário para a síntese de melatonina, o hormônio que regula o ciclo sono-vigília.
3.Redução do cortisol: O magnésio ajuda a modular a resposta ao estresse e reduz os níveis de cortisol.
4.Relaxamento muscular: O magnésio atua como um bloqueador natural dos canais de cálcio, promovendo relaxamento muscular e reduzindo cãibras noturnas.
Evidências Científicas
Um estudo de Nielsen (2015) publicado no livro Magnesium in the Central Nervous System demonstrou que a deficiência de magnésio prejudica a qualidade do sono e está associada a insônia, sono fragmentado e fadiga diurna. Mais recentemente, Luo e colaboradores (2024) encontraram uma associação significativa entre deficiência de magnésio e má qualidade do sono, incluindo apneia do sono.
Sintomas de Deficiência de Magnésio
•Dificuldade para adormecer
•Sono fragmentado
•Cãibras musculares noturnas
•Síndrome das pernas inquietas
•Fadiga crônica
•Ansiedade e irritabilidade
•Palpitações cardíacas
O Que Fazer
1. Aumente a ingestão de alimentos ricos em magnésio:
•Vegetais verde-escuros: Espinafre, couve, acelga (150-160mg por xícara cozida)
•Sementes e castanhas: Sementes de abóbora (150mg por 30g), amêndoas (80mg por 30g), castanha de caju (75mg por 30g)
•Leguminosas: Feijão preto (60mg por xícara), grão-de-bico (80mg por xícara)
•Grãos integrais: Quinoa (120mg por xícara cozida), arroz integral (85mg por xícara)
•Abacate: 60mg por unidade média
•Chocolate amargo (70%+ cacau): 65mg por 30g
2. Suplementação:
Se a dieta não for suficiente, considere suplementar. A dose recomendada para melhorar o sono é de 300-400mg de magnésio elementar, 1 hora antes de dormir.
Formas mais biodisponíveis:
•Magnésio glicinato ou bisglicinato: Melhor absorção e menos efeitos gastrointestinais. A glicina também tem propriedades calmantes.
•Magnésio treonato: Atravessa melhor a barreira hematoencefálica, beneficiando a função cognitiva.
•Magnésio citrato: Boa absorção, mas pode ter efeito laxativo em doses altas.
Evite:
•Magnésio óxido: Baixa biodisponibilidade (apenas 4% é absorvido).
Nota importante: Se você tem doença renal, consulte um médico antes de suplementar magnésio.
Quando Procurar Ajuda Profissional
Embora as estratégias acima possam ajudar significativamente, é importante procurar um médico especialista em sono se:
•A fadiga matinal persiste por mais de 3 meses, apesar de melhorias na higiene do sono
•Você apresenta sintomas de apneia do sono (ronco alto, pausas respiratórias, fadiga extrema)
•A fadiga interfere significativamente na sua qualidade de vida, trabalho ou relacionamentos
•Você apresenta sintomas de depressão ou ansiedade (que frequentemente coexistem com distúrbios do sono)
•Você experimenta movimentos involuntários das pernas durante o sono (possível síndrome das pernas inquietas)
Conclusão: Qualidade Acima de Quantidade
Acordar cansado mesmo após 8 horas de sono é um sinal de que algo está errado com a qualidade do seu sono, não necessariamente com a quantidade. As cinco causas principais — sono fragmentado, deficiência de sono profundo, apneia obstrutiva do sono, cortisol elevado e deficiência de magnésio — são todas tratáveis com as estratégias certas.
A boa notícia é que pequenas mudanças podem gerar resultados significativos. Comece implementando uma ou duas estratégias desta semana:
1.Elimine cafeína após 14h
2.Crie uma rotina de wind-down de 30 minutos antes de dormir
3.Suplementar magnésio (300-400mg) 1 hora antes de dormir
4.Exponha-se à luz solar por 10-15 minutos pela manhã
5.Avalie-se para apneia do sono se você ronca ou apresenta fadiga extrema
Lembre-se: sono de qualidade não é um luxo, é uma necessidade biológica. Quando você prioriza seu sono, você está investindo em sua saúde física, mental, emocional e metabólica.
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